ECA:
O número de crianças que sofrem violência nas últimas décadas tomou conta do nosso cotidiano.
O fracasso da cidadania em nosso país não vem diminuindo, crianças perdem a vida por inúmeros motivos como as faltas de qualidade no atendimento médico e escolar, consomem e trabalham com drogas não tendo expectativas de melhorias em suas vidas.
O Estatuto tem sido desrespeitado principalmente nas camadas pobres, as que mais necessitam do básico para uma vida digna.
Cada pessoa deve fazer sua parte para defender a infância de sua localidade com bons exemplos e atitudes que estimulem a cooperação e a coletividade e denunciar qualquer tipo de violência contra crianças, não devemos ficar calados e deixar banalizarem a violência devemos reprimir tais comportamentos.
Segundo Paulo Freire, aquele que é vítima de opressão hospeda em si a violência do opressor, daí a importância de se quebrar esse ciclo com leis e atitudes que visam a superação com humanização e carinho que encontramos nas crianças, onde os conflitos são resolvidos com diálogo e jamais opressão.
Enfrentamento:
Infelizmente os noticiários ultimamente têm divulgado quase que diariamente casos de violência no âmbito educacional.
Primeiramente precisamos entender o conceito e a diferença entre conflito e violência. O conflito pedagógico é um motivador de aprendizagem. Na violência a pessoa não consegue vivenciar sua identidade e estabelecer relações com seu mundo simbólico, segundo a professora Vera Candau.
Assim para que a escola se torne um lugar de convívio agradável, de respeito e encontro com o outro e suas particularidades culturais é preciso um olhar atento para o que realidade está nos alertando que a violência precisa ser debatida e entendida, pois educação é possibilidade de transformação a partir do contato com a realidade social, com ensino que valorize a cultura local, trazendo benefícios a todos os indivíduos que na escola se encontram.
A infância e o bicho papão:
Além de todos os problemas vividos pelas crianças e adolescentes no âmbito familiar e escolar, elas e todos nós, temos que conviver com problemas políticos. Problemas esses, que muita gente não gosta , não entende, não quer falar e nem fazer parte, mas, que está diante de nós, com força total, e muitas vezes fazemos que não é com a gente!
Quando percebemos que problemas de infra-estrutura nos bairros mais pobres, são de ordem política e que somente com atos de cidadania e a cobrança da sociedade participante, este processo poderá ser revertido.
A maioria das pessoas acham que isto não faz parte da vida delas, quando na verdade, vivemos essa realidade todos os dias.
A Educação no debate eleitoral:
A progressão continuada trouxe muitos prejuízos para a educação em nosso país, a qual não foi, e não é eficiente, pois sem uma cobrança de fato, os estudantes, em sua pouca experiência de vida, acham que quando não fazem nada na escola, é que é bom!
Sem cobrança, sem avaliação, estes estudantes (cidadãos com direitos e deveres) vão entrando em um ciclo vicioso de estagnação.
Como poderão exercer sua cidadania, sem argumentos, os quais não lhes foram permitidos usufruir e propagar?
Entre o shopping e o farol:
Sem cobrança, sem avaliação, estes estudantes (cidadãos com direitos e deveres) vão entrando em um ciclo vicioso de estagnação.
Como poderão exercer sua cidadania, sem argumentos, os quais não lhes foram permitidos usufruir e propagar?
Entre o shopping e o farol:
Diante da situação apresentada pela professora Cristiane Gandolfi podemos perceber a grande diferença social em nosso país.
O sistema atual ainda é muito precário, leis são feitas mas poucas se consolidam integralmente, principalmente em defesa de nossa crianças e adolescentes que sofrem o descasso de uma sociedade fria e oportunista.
As organizações não governamentais participam como podem para tentar melhorar as condições de vida de nossas crianças, mas sabemos que a participação do governo nesta área ainda deixa á desejar.
A participação de todos é muito importante, devemos denunciar os casos de abuso sexual e trabalho infantil às nossas crianças, pois só assim poderemos contribuir com a erradicação desta prática.
Gestos de solidariedade também são aceitos, para ver um sorriso no rosto de uma criança basta você praticar o amor, então o que você esta esperando ?
Cidadania Infantil em nosso país
Podemos perceber a importância do ECA, ele nos dita todas as preocupações e precauções que nós educadores e família devemos ter com nossas crianças e adolescentes.
A criança como cidadã, com seus direitos e deveres à cumprir ainda clama em ocupar seu lugar na cidadania brasileira.
Às famílias o dever de educar, articular meios para uma boa sobrevivência e integrá-los a sociedade de maneira digna, sofre penas por não conseguir sustentar uma situação agradável para isso acontecer plenamente. Os meios disponíveis para esta obrigatoriedade demonstra uma negligência na maioria dos setores fundamentais, causando uma advertência ao conteúdo de nossas leis.
Criança tratada como criança é o que queremos ver e ao adulto dada condições éticas, morais, financeiras e humanas para fazer acontecer este fim.